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Olhares sobre os Direitos Humanos no Brasil

Ativistas das cinco regiões do país comentam os principais desafios já vividos em 2019, e quais as perspectivas para o ano

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A plataforma Brasil de Direitos propõe um ambiente para reflexões, articulações e ações; um espaço para fortalecer a sociedade civil organizada.  Para iniciar o debate, apresentamos seis reflexões, vindas das cinco regiões do Brasil, sobre os principais desafios e perspectivas para os direitos humanos neste conturbado e incerto 2019.
 
Da região Sul, Rafaelly Wiest da Silva, 36 anos, diretora de Informação do Grupo Dignidade, organização paranaense que luta em defesa dos direitos da população LGBT, acredita que
os próximos anos serão desafiadores para quem se articula em defesa dos direitos humanos no Brasil. Para ela, “estamos vivendo um momento de incertezas”.
 
Da região Sudeste, Monique Cruz, 34, pesquisadora da Justiça Global, uma organização carioca que trabalha na proteção e promoção dos direitos humanos, aponta que
“o conservadorismo precisa ser enfrentado”.
 
Já na região Norte, Antônia Melo, 70, ativista e fundadora do Movimento Xingo Vivo, fala sobre os efeitos dos
retrocessos promovidos pelo atual governo nos povos da Amazônia. Para ela, apesar dos desafios a serem enfrentados, é preciso seguir em frente “sem soltar a mão de ninguém”.
 
Do Nordeste, Wagner Moreira, 33, do Ideas, escreve um artigo com uma ampla análise sobre
as dificuldades atuais e as ações de defensoras e defensores de direitos humanos em um cenário de retrocessos e ameaças.
 
E do Centro-Oeste, Luiz Henrique Eloy, 30, advogado do Núcleo de Defesa e Assessoria Jurídica Popular (NAJUP), do povo Terena, indígenas que estão em territórios localizados no Mato Grosso do Sul, conta que nos últimos anos observou um número crescente em relação à “judicialização das ações de demarcação de terras indígenas”.
 
Fechando a série, o Instituto Veredas, de Brasília, propõe um debate urgente:
como criar políticas de segurança pública baseadas em evidências? Os pesquisadores do Veredas fizeram um completo compilado de iniciativas, internacionais e nacionais, que se debruçam sobre o assunto. E que podem ajudar governos e a sociedade civil a manter debates bem informados sobre esse campo.
 
Todos e todas são parte da importante sociedade civil organizada brasileira. Diversa, plural, que entende que não há democracia sem defesa de direitos.

Acompanhe as reflexões na série de notícias “2019: olhares sobre os Direitos Humanos no Brasil”.

FOTO: Mídia Ninja

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