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Ao completar dois anos de atuação, Brasil de Direitos destaca “vozes ativistas”

Projeto, impulsionado pelo Fundo Brasil, é construído em colaboração com grupos e coletivos de defesa de direitos. Em dois anos, publicou 253 reportagens e artigos de opinião

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Redação Brasil de Direitos

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A plataforma Brasil de Direitos entrou no ar há dois anos com a missão de contribuir com a defesa dos direitos humanos. O projeto, impulsionado pelo Fundo Brasil, parte do princípio de que informação de qualidade e pluralidade de vozes são essenciais para a construção ( e o aprimoramento) de democracias sólidas.
Por isso mesmo, desde que nasceu, a Brasil de Direitos é também um projeto colaborativo, construído a muitas mãos. No site, publicamos as histórias — e os olhares — de defensores e defensoras de direitos humanos que trabalham, cotidianamente, para construir um país mais justo. Funciona assim: mensalmente, as organizações que constroem a plataforma se reúnem para discutir quais pautas urgentes podem ser abordadas no site. Nesses encontros, compartilham novidades sobre projetos próprios. Mas vão além: como um conselho editorial, compartilham também análises sobre o cenário político nacional. Na Brasil de Direito, esses grupos e coletivos falam sobre o país que enxergam, e sobre o país que querem construir.
Nos últimos dois anos, publicamos 253 conteúdos no site, entre reportagens, entrevistas, textos de análise e de opinião. Conversamos sobre como repensar a segurança pública, sobre os males provocados pelo arrendamento de terras indígenas e sobre a potência política de mulheres negras — dentre uma infinidade de outros assuntos. Entrevistamos ativistas, acadêmicos, políticos, lideranças comunitárias. Pessoas que vivenciam violações de direitos, e pessoas que trabalham para fazer os direitos de todas e todos ser respeitados.
Nesse percurso, trabalhamos para amplificar as vozes da sociedade civil organizada. “As matérias publicadas na Brasil de Direitos abrem portas” disse a professora Lília Melo durante nossa última reunião de pauta de 2021. O encontro aconteceu no início de dezembro. Lília e seus alunos criaram o Cineclube Terra Firme — um projeto cultural, desenvolvido na periferia de Belém (PA), que recorre à arte para discutir temas espinhosos, como violência policial, combate ao racismo e a construção da autoestima. “As reportagens que a plataforma publica sobre o Cineclube  TF  são um olhar de fora sobre o projeto. Isso traz uma visibilidade importante”.
Para marcar os dois anos de trajetória do projeto, Brasil de Direitos retoma, nas suas redes sociais, as vozes de defensoras e defensores de direitos que fazem deste um espaço plural. São declarações que apontam problemas — e soluções — do Brasil contemporâneo. Que nos ajudam a entender o país, e a pensar meios para avançar.

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