Tráfico de pessoas e trabalho escravo
Durante pandemia de covid-19, sem emprego e alimento, trabalhadores ficaram mais vulneráveis ao aliciamento

Tráfico de pessoas e trabalho escravo
Banzeiro: trabalho análogo ao escravo nas fazendas da Amazônia
Durante pandemia de covid-19, sem emprego e alimento, trabalhadores ficaram mais vulneráveis ao aliciamento
Carolina Motoki, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) explica que, de acordo com o código penal brasileiro, o trabalho análogo ao escravo é caracterizado por quatro elementos:
-Servidão por dívidas
-Trabalho forçado
-Trabalho degradante
-Jornada exaustiva.
Nos estados da Amazônia, diz Carolina, é muito comum que a servidão por dívidas seja conhecida como “aviamento ou sistema de barracão”. (min 5:13).
>>Glossário: o que é trabalho análogo ao escravo
A recorrência da escravidão contemporânea na Amazônia brasileira é o tema dessa edição do Banzeiro, o podcast do movimento Xingu Vivo para Sempre. O programa comenta, semanalmente, notícias e histórias relevantes para a população do Médio Xingu. Você pode escutar os episódios anteriores no site do Xingu Vivo ou pelo canal do movimento no Youtube.
A partir do minuto 7, Carolina explica que, durante a pandemia de covid-19, os trabalhadores se tornaram mais vulneráveis à situação de trabalho análoga à escravidão. Sem emprego e, muitas vezes, com alimento escasso, as pessoas se tornam presas fáceis de aliciadores — os populares “gatos”. No Pará, o crime é mais comum nas grandes fazendas, onde trabalhadores escravizados são empregados na abertura de pastos, no desmatamento ilegal ou no roubo de madeira.
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